Os três primeiros meses de 2022 registraram um crescimento de 19% na compra de mídia, em comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com levantamento do Cenp-Meios, o volume movimentado no primeiro trimestre ficou em R$ 3,4 bilhões ante R$ 2,8 bilhões do 1T de 2021.
No entanto, apesar do crescimento, a cifra ainda ficou abaixo de 2019, último ano antes da pandemia, quando os investimentos ficaram em R$ 3,7 bilhões – em 2020, por exemplo, o valor foi de R$ 2,9 bilhões no primeiro trimestre, o que ocasionou uma queda de 22%.
A TV aberta corresponde a 50% de todo o investimento, com R$ 1,7 bilhões, apesar de ter registrado uma perda de 6,88% de market share. Já a internet aparece na sequência com um investimento de R$ 951, 2 milhões e ganhou 4,25% de share. Na terceira posição vem o out of home, que faturou R$ 356 milhões e ganhou quase 2% de participação no mercado.
Os dados deste ano, como afirmou a entidade, foram fornecidos por 303 agências de publicidade de todo o país; em 2021, o volume de agências foi de 298.
“Fechamos 2021 com aumento expressivo de quase 40% e não arrefecemos. Temos um segundo semestre promissor, com eventos como Copa do Mundo e retorno total das atividades com crescimento da economia. Como sempre digo, a publicidade é a indústria que movimenta a indústria e estamos prontos para esse novo momento”, disse Luiz Lara, presidente do Cenp.
Faturamento em 2021 Divulgado em março último, o ranking dos investimentos das agências em mídia mostrou uma movimentação de R$ 19,7 bilhões no ano passado, um aumento de 12,5% em relação a 2019, quando ainda não havia pandemia e o setor chegou a faturar R$ 17,5 bilhões.
Já em 2020, em meio à crise sanitária provocada pela Covid-19, os investimentos ficaram em R$ 14,2 bilhões, com dados de 217 agências – de 2020 para 2021, o aumento foi de 38,7%.
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